segunda-feira, 18 de abril de 2016

Quedas

Sabem quando têm aquelas quedas impensáveis? E ficam a pensar de como é que eu fui capaz de gostar daquela pessoa? Pois, isso é muito infeliz mas não é nada disso que eu vou falar. Vou falar mesmo de quando se ficasse estendido no chão ou com o rabo pronto para varer o chão.
Eu não sou o tipo pessoa que tem tendência para espetar-me no chão mas como todas (ou maior parte) das pessoas tem algumas memoráveis, ou para esquecer mesmo. Mas eu tenho uma grande mania desde que estou a trabalhar no ramo em que estou no momento, que faz quase dois anos, em tropeçar quase todos os dias em que trabalho, parece missão impossível mas eu faço acontecer.
Mas não é sempre só tropeçar, já cai no trabalho pelo menos duas vezes. Uma das vezes estava eu desajeitadamente a descer as escadas com uma colega e esta diz me para ter cuidado pois as escadas tinham acabado de ser lavadas e mal ela acaba de dizer isto estou eu com o rabo num dos degraus. E o que foi que eu fiz? Levanto-me chateada a reclamar das escadas, porque ficou-me a doer o rabo e a rir-me porque teve piada.
E mais ou menos um ano depois desta queda estava eu muito bem em casa de folginha a tirar a loiça da máquina de lavar e eu que não consigo tirar a loiça da máquina sem molhar o chão. Eu escorrego e fico ajoelhada enfrente a máquina. Ajoelhou, vai ter que rezar. Rezar uma ova! Fiquei com dores nos joelhos que nem uma p... mesmo, no dia seguinte mal conseguia trabalhar.
Mas isto não é nada comparado com a minha queda mais memorável de sempre, até hoje. Eu tinha na altura uns 15, 16 anos, tinha acabado de sair da escola com os meus colegas de escola para ir para casa e eu até hoje não sei se sou a pessoa mais atenta ou distraída de sempre. Estávamos a passar a passadeira e eu estava a reparar num prédio que tinha sido pintado a pouco tempo nisto quando chego ao passeio não levanto o pé o suficiente e fico de gatas no chão. E não, eu não estava a render nada. A minha belíssima mochila só de uma alça, que tinha costado os olhos da cara porque era de marca, tive que juntar dinheiro durante não sei quanto tempo para a comprar, ficou a centímetros de coco de cão. Os meus colegas ficaram a rirem se de mim e eu também fico de joelhos no chão a rir sem me levantar nisto uma dos meus colegas diz para ver quem é que estava a passar de carro atrás de mim, e era o professor que eu mais detestava na altura. Levantei-me rapidamente e ainda me ri mais e o professor só fez que não com a cabeça como se nós fossemos uma camada de loucos. O que na realidade eramos.
Cansei de contar as minhas cómicas quedas, conta a mais memorável queda que já tiveste, para eu também me rir um pouco. Beijo bom.

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